Naquele dia os degraus das escadas de pedra fria pareciam mais duros de subir. Na verdade, levaram tempo a mais até serem subidos. Mas a ansiedade era a mesma. Como se tivesse acabado de acontecer.
Os primeiros tempos foram duros, os últimos foram felizes e nervosos. Apesar da barriga crescida ainda não tinha percebido bem que elas realmente vinham a caminho e que iam preencher um espaço até aqui tão formatado.
Depois de subir as escadas, ouviu um silêncio que se houve na tranquilidade. Chamou baixinho, para anunciar a chegada, e entrou.
Agora tudo ia ser diferente, já não havia volta a dar, elas tinham chegado para transformar tudo de vez.
Seguiu pelo corredor e pousou a mão na maçaneta da porta, de leve e até, acho, a tremer.
Do lado de cá da porta estava todo um passado de descobertas, de brincadeiras irresponsáveis, de parvoíces e alegrias. A despreocupação.
Abriu a porta e o ar aqueceu. E ouviu melodias como as das caixas de música, apesar de não haver nenhuma por perto a tocar.
Do lado de lá da porta estava a menina mulher, que na mesma cara já tinha o olhar maternal e já articulava as pequeninas nas mãos como se o fizesse há anos.
Os primeiros tempos foram duros, os últimos foram felizes e nervosos. Apesar da barriga crescida ainda não tinha percebido bem que elas realmente vinham a caminho e que iam preencher um espaço até aqui tão formatado.
Depois de subir as escadas, ouviu um silêncio que se houve na tranquilidade. Chamou baixinho, para anunciar a chegada, e entrou.
Agora tudo ia ser diferente, já não havia volta a dar, elas tinham chegado para transformar tudo de vez.
Seguiu pelo corredor e pousou a mão na maçaneta da porta, de leve e até, acho, a tremer.
Do lado de cá da porta estava todo um passado de descobertas, de brincadeiras irresponsáveis, de parvoíces e alegrias. A despreocupação.
Abriu a porta e o ar aqueceu. E ouviu melodias como as das caixas de música, apesar de não haver nenhuma por perto a tocar.
Do lado de lá da porta estava a menina mulher, que na mesma cara já tinha o olhar maternal e já articulava as pequeninas nas mãos como se o fizesse há anos.
Para lá do cansaço das noites mal dormidas, dos dias agitados e de nove meses em turbilhão, havia ali, de certo, um estado puro de felicidade.
4 comentários:
Será k conheço akeles degraus?Revejo-me na tua subida. Será k a frieza com que as imagens do passado me aparecem na memória,é a mesma com que subiste akela escada para depois ambas termos encontrado no topo um calor familiar, que finalmente nos faz sentir em casa? :) Elas são a renovação, o tempo bom, a alegria, a paz, o Homem Novo que vem alimentar as nossas almas! Principalmente a de quem as cria!
:) Antes de nascerem já gostavamos delas!Tão inocentes, doces, pequeninas... A pureza que a vida nos permitiu segurar nos braços! Nunca vamos deixar que nada de mal lhes aconteça, pois não miuda?
simplesmente comovente! realmente, esta vida é mesmo apaixonante. com o passar dos dias, os degraus cada vez são maiores, provocam-nos mais ansiedade, mas ao mesmo tempo quando os conseguimos ultrapassar chegamos a surpresas e experiências maravilhosas.
E claro que poder partilhar com grandes amigas todas esssa vivências ainda torna td mais emocionante.
Parabéns à mamã e às meninas dos seus olhos ;)
O nervoso miudinho aperta quando sabemos que algo já mudou e ainda não o pudemos testemunhar! A verdade é que, paradoxal ao "passo de caracol" em que às vezes nos escondemos, a vida avança tão rápido que temos de estar atentos constantemente. Disfruta delas pequeninas..porque apesar de isso nunca mudar para quem as vê nascer..elas crescem com tal rapidez que é difícil acompanhar! Quem me dera que os bebés ficassem pequenos para sempre! Com o cheirinho a bebé e tudo o resto! Era bom que pudessem ficar para sempre nos nossos braços...debaixo da asa...protegidos. Apesar do egoísmo que essa acção encerraria.
Beijo..tia babada!
A capacidade de amar é realmente o nosso maior legado.
Conseguiste dizer tudo com as tuas palavras neste texto.
Bjit*saudades
Enviar um comentário