As partidas são actos de grande coragem. Primeiro porque nem sempre sabemos o que vamos ganhar com isso, e depois porque sabemos bem o que vamos perder. Tomar novos caminhos, arriscar no escuro, tomar uma decisão e dá-la a conhecer a todos... a coragem, o medo, o perigo e a nostalgia. As saudades dos tempos que nunca mais vão voltar a ser os mesmos, dos cheiros, sabores, sensações, hábitos... partir é uma promessa de mudança, principalmente quando não se pode voltar atrás.
Os meus olhos varrem Lisboa através dum autocarro ensolarado. O medo das várias partidas atormenta-me e ocupa os meus últimos dias antes de as conceder. As minhas meninas voltam, menos mal. A laranja voltará a ser a mesma, e de certo ainda mais doce. A Patrulha Raposa, a Equipa Águia e a JB, essas, ficam em fotografias, em papel de diário, em memórias e recordam-se em lágrimas de muita, mas muita saudade. A viagem termina, mas para outra começar.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
O que seria de mim se voltasse e vocês não estivessem cá para me receber?
A partida custa muito, enfrentar o desconhecido. Mas há-de dar frutos proveitosos. Queria dizer muito mais e muito melhor mas o coração começa a apertar.
Adoro-te miúda (alface da minha salada).
Porque sabemos bem o que vamos perder, é que partir passa a ser uma espécie de cerimónia solene...com o tal compromisso da madança, que assusta sempre...And yet é sempre uma nova aventura e de novo descobriremos coisas que saberemos não querer perder...nada se perde tudo se transforma, alguém disse...E amemória eterniza os gosto e sabores,os momentos...ninguém nos pode tirar!!!
(amei e doí-me com as tuas palavras!)
Enviar um comentário